quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Arte no Brasil Colonial-6º F e 7º ANOS D e E

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO BÁSICO VÍRGILIA BE\ERRA DE LIMA
PROFESSOR=ROMENILDO
DISCIPLINA=ARTES
SÉRIES=6º E 7º ANO
Arte no Brasil Colonial
Após a chegada de Cabral, Portugal tomou posse do território e transformou o Brasil em sua colônia. primeiramente, foram construídas as feitorias, que eram construções muito simples com cerca de pau-a-pique ao redor porque os portugueses temiam ser atacados pelo índios. preocupado com que outros povos ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal enviou, em 1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à colonização. Martim Afonso fundou a vila de São Vicente (1532) e instalou o primeiro engenho de açúcar, iniciando-se o plantio de cana-de-açúcar, que se tornaria a principal fonte de riqueza produzida no Brasil.
Após a divisão em capitanias hereditárias, houve grande necessidade de construir moradias para os colonizadores que aqui chegaram e engenhos para a fabricação de açúcar.
Arquitetura
A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. essas construções eram conhecidas por Tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy=gente e upad=lugar). com o tempo os Tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa.
Com essa evolução começam a aparecer as capelas, os centros das vilas, dirigidas por missionários jesuítas. nas capelas há crucifixo, a imagem de nossa senhora e a de algum santo, trazidos de Portugal.
A arquitetura religiosa foi introduzida no brasil pelo irmão jesuíta Francisco dias, que trabalhou em Portugal com o arquiteto italiano Filipe Terzi, projetista da igreja de são roque de Lisboa.
Esquema  de arquitetura primitiva:

Dois  eram os modelos de arquitetura primitiva. a igreja de Jesus de Roma (autor: Vignola) e a igreja de são roque de Lisboa, ambas de padres jesuítas.Floresciam as igrejas em todos os lugares onde chegavam os colonizadores, especialmente no litoral.os principais arquitetos do período colonial foram: Francisco dias, Francisco frias de mesquita, Gregório de Magalhães e Fernandes Pinto Alpoim.A liberdade de estilo dada ao arquiteto modifica o esquema simples, mas talvez pela falta de tempo ou por deficiência técnica não se deu um acabamento mais aprimorado.
Algumas das principais construções de taipas:
Muralha  ao redor de Salvador, construída por Tomé de Sousa; igreja matriz de Cananéia; vila inteira de São Vicente, destruída por um maremoto e reconstruída entre 1542 e 1545; engenhos de cana-de-açúcar; e casa da companhia de Jesus, que deu origem à cidade de São Paulo.
Taipa
Construção  feita de varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. para que o barro tivesse maior consistência a melhor resistência à chuva, ele era misturado com sangue de boi e óleo de peixe.Elas podem ser feitas com técnicas diferentes:A taipa de pilão, de origem árabe, consiste em comprimir a terra em formas de madeira, formando um caixão, onde o material a ser socado ia disposto em camadas de 15 cm aproximadamente. essas camadas reduziam-se a metade após o piloamento. quando a terra pilada atingia mais ou menos 2/3 da altura do taipal, eram nela introduzidas transversalmente, pequenos paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados cabodás que permitiam o ancoramento do taipal em nova posição. essa técnica é usada para formar as paredes externas e nas internas estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do telhado.
A taipa de mão ou pau-a-pique que caracterizam-se por uma trama de paus verticais e horizontais, eqüidistantes, e alternadamente dispostos. essa trama era fixada verticalmente na estrutura do edifício e tinha seus vãos preenchidos com barro, atirado por duas pessoas simultaneamente uma de cada lado. a taipa de mão geralmente é utilizada nas paredes internas da construção.
Escultura
Os  jesuítas ensinaram aos índios e negros o alfabeto, a religião e a trabalhar o barro, a madeira e a pedra.o índio é muito hábil na imitação, mas, também muito primário e rústico na execução. o negro adapta-se mais facilmente e é exuberante no desenho, na arte, no talhe e nas lavras.sob direção dos religiosos e de mestres, vindos além-mar, o índio e o negro esculpiram muitos trabalhos, que são a base ao enxerto da arte barroca, em auge na Europa.
Forte São João
No  ano de 1531, após viagem através do atlântico sul, as naus de Martim Afonso de Souza avistaram terras tupi-guaranis.o lugar, chamado"buriquioca"(morada dos macacos) pelos nativos, encantou os portugueses por suas belezas naturais e exóticas.Apesar da bela paisagem, por motivo de segurança seguiram viagem, indo aportar em São Vicente, no dia 22 de janeiro de 1532.Neste mesmo ano,Martim Afonso enviou João ramalho à Bertioga afim de verificar a possibilidade de construir uma fortificação para proteger a nova vila dos ataques tamoios.Em 1540, HANS STADEN, famoso artilheiro alemão, naufragou na costa brasileira e foi levado à São Vicente.lá, foi nomeado para comandar a fortificação em Bertioga.
Em 1547, a primitiva paliçada de madeira foi substituída por alvenaria de pedra e cal e óleo de baleia, o que originou o verdadeiro forte.primeiramente foi chamado forte Sant'iago (ou São Tiago), recebeu a denominação de forte São João em 1765, devido à restauração de sua capela, erguida em louvor a SÃO JOÃO BATISTA.Em 1940, a fortaleza, considerada a mais antiga do Brasil, foi tombada pelo IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) . aproveitando a comemoração dos 500 anos do Brasil, a prefeitura de Bertioga e o IPHAN entregam para visitação o forte totalmente restaurado.
Arte  no Brasil colonial
No  Brasil colonial a arte em geral girava em torno da igreja católica e dos cultos religiosos.É bem conhecida a presença, no Brasil, de religiosos europeus, como os jesuítas, franciscanos e beneditinos, os quais vieram ao país para catequizar seus habitantes.Alguns deles tinham experiência em pintura, escultura e arquitetura, adquirida no velho continente. foram eles os primeiros a realizar obras artísticas no país e a recrutar artesãos e artífices para a decoração de suas construções.Os artistas do período costumavam ser auto-didatas ou então eram orientados por esses religiosos, nos moldes da tradição ibérica.Com esse esforço, a pintura começa a aparecer nas construções nordestinas, principalmente em salvador, cidade que era na época a sede do governo.
Separando a arte da religião
                        Já no século 17, surgem os primeiros sinais de desvinculação da arte à religião.Assim, por exemplo, o teto da igreja de santa casa da misericórdia, ainda em salvador, que apresenta figuras como santos e anjos com roupas como se usavam na época que o artista fez a obra.Também os rostos são pintados com mais liberdade, lembrando o Biotipo dos habitantes daquela cidade baiana.Destaca-se ainda como pintor religioso do século xvii o frei Ricardo do pilar, que pintou o mosteiro de são bento no rio de janeiro e obras como "o senhor crucificado", de 1688 ou "o senhor dos martírios", de 1690.
Os pintores do príncipe
A  ocupação holandesa em Pernambuco, no século xvii traz artistas como pintores e naturalistas ao país que iriam, pela primeira vez, registrar a natureza brasileira.O Conde de Nassau, que aqui permaneceu entre 1637 e 1644 foi o responsável por grandes projetos de urbanização na cidade de recife e trouxe com ele artistas holandeses como Franz Post e Eckhout.Entretanto, apesar de a ocupação holandesa e da estada desses pintores no brasil ser considerada como de grande importância no século 17, seu papel foi apenas de registro de paisagens e costumes.Com efeito, tratou-se de um acontecimento isolado e os pintores que por aqui passaram não deixaram aprendizes ou começaram alguma tradição que pudesse dar continuidade aos seus trabalhos.Em resumo, não moveram uma palha em favor da arte local e sequer podem ser considerados como pintores do brasil, pois sua passagem por aqui deu-se tão somente como agentes de um país invasor, e retornando à sua terra antes mesmo que cessasse tal invasão.Não se pode deixar de destacar, contudo, que foram possivelmente as primeiras manifestações de pintura efetivamente fora do domínio religioso.

A Arte regionalizada

No século 18, a pintura tem maior desenvolvimento, principalmente devido à concentração de artistas em centros que então se desenvolviam, como rio de janeiro, salvador e vila rica (atual ouro preto).A partir de então pode-se falar em escolas distintas no país, como a fluminense, com pintores como José de Oliveira Rosa, Leandro Joaquim, com seus retratos e representações da cidade do Rio de Janeiro e Manuel da cunha, com suas pinturas religiosas e retratos.Ainda no rio de janeiro, em 1732, Caetano da costa coelho começa a realizar na capela-mor da igreja da ordem 3ª de São Francisco da penitência aquela que seria a primeira pintura Perspesctivista do Brasil.Em Salvador, na então escola baiana do século 18, vivia-se a transição do barroco ao rococó e nela eram típicas principalmente pinturas de perspectiva ilusionista.Destacam-se nesse período, José Joaquim da rocha, como teto da igreja de NOSSA Senhora da Conceição da praia, considerada uma das obras-primas da pintura barroca brasileira (1773).
As  Artes nas Minas Gerais
A  mais famosa dessas "escolas", entretanto, é a escola mineira, extremamente valorizada pela sua originalidade.O ciclo da mineração possibilitou a concentração de riquezas em minas gerais e a transformação de algumas cidades mineiras em verdadeiros centros urbanos da colônia.A primeira pintura de teto em minas gerais é realizada por Antônio Rodrigues belo, em 1755, na capela-mor da matriz de nossa senhora de Nazaré, em cachoeira do campo. a partir de então minas avança como ativo centro artístico nacional.O estilo dos artistas mineiros de então era o barroco com forte presença do rococó, sem contudo deixar de lado as formas brasileira.O escultor aleijadinho, um dos principais nomes de nossa arte, talvez seja o nome mais conhecido dessa escola.Na pintura destaca-se principalmente Manuel da Costa Ataíde. outros pintores mineiros do período foram Manuel Rebelo e Souza e Bernardo Pires, João Nepomuceno correia e castro, entre outros.Ainda no século xviii, fora desses centros, destaca-se João de Deus Sepúlveda com sua pintura "São Pedro abençoando o mundo católico", em recife, na igreja de São Pedro dos clérigos.Em 1800 há a primeira iniciativa de ensino de arte no país com a aula pública de desenho e figura, no rio de janeiro e seu regente,Manuel de Oliveira.
O  Neo-Clacissismo no Brasil
Em  1808, a família real e a corte portuguesa transferiam-se para o Brasil e a partir daí teríamos uma enorme mudança nos rumos que a arte brasileira seguia até então.Enfrentando problemas políticos após a queda de Napoleão, um grupo de artistas franceses freta um navio e se dirige ao Brasil.Em 1816 chega a então denominada missão artística francesa, um grupo de artistas e artífices franceses de formação neoclássica que iriam exercer uma profunda influência na pintura brasileira da metade do século 19, até praticamente a semana da arte moderna de 1922.Na missão artística francesa encontravam-se artistas como NICOLAS-ANTOINE TAUNAY E JEAN BAPTISTE DEBRET. este último, em 1826, instalava a academia imperial de belas-artes no rio de janeiro e três anos depois eram abertas as primeiras exposições oficiais de arte brasileira.Pela primeira vez, chegava ao país um estilo artístico sem defasagem com o que estava acontecendo na EUROPA: o neoclassicismo. seu prestígio, tanto pela "modernidade" quanto por ter caráter de arte oficial foi enorme.Na falta de parâmetros, nossa arte perdeu a identidade
                           Em  poucos anos ocorreu uma brusca ruptura, embora dirigida, com o barroco-rococó, que era comum nas nossas pinturas para um estilo mais frio, racional e acadêmico, sem muitas afinidades com a cultura brasileira de então. nossa pintura ganhava na técnica, mas perdia em espontaneidade.A falta de raízes pode ser aquilatada pelo fato de um pintor da época haver sugerido a importação de modelos europeus para garantir a pose em padrões estéticos acadêmicos.Os rígidos padrões adotados pela escola nacional de belas-artes foi, de fato, uma das principais razões por que o modernismo tardou tanto em entrar no Brasil, só logrando êxito após 1922.Entretanto, apesar de distante do país, o estilo acadêmico passa a ser o dominante no século 19.Destacam-se, entre os artistas brasileiros do período,Vitor Meireles, Pedro Américo, Rodolfo Amoedo e Henrique Bernardelli, além do escultor Rodolfo Bernardelli, que foi o diretor da escola por quinze anos.
Romantismo e realismo chegam tardiamente
Nas  últimas décadas do século xix, tendências realistas e românticas surgiam entre nossos artistas como uma das poucas manifestações de rebeldia ao estilo acadêmico.Entretanto, essas tendências manifestavam-se efetivamente mais na escolha temática, como Moema, de Vitor Meirelles, do que na forma, que continuava acadêmica e presa ao neoclassicismo.A Belle Époque brasileira parece ter se estendido de 1889 a 1922. nessa época, apesar da influência da academia ser ainda a principal, começam a ser notadas mais manifestações de estilos europeus: além do romantismo e do realismo, o impressionismo, o simbolismo e ART NOUVEAU, estilo decorativo, com uso de formas sinuosas e elementos vegetais.
Nacionalizando  a pintura

Almeida Júnior parece ter sido um dos primeiros a libertar-se das influências acadêmicas, realizando quadros como tipos e cenas brasileiras, sem idealizações neoclássicas.No começo do século 20, Eliseu Visconti, com suas propostas neo-impressionistas adquiridas em estudos em paris é um dos pioneiros na modernização da arte brasileira.Entretanto, a primeira mostra de arte que romperia com o academicismo brasileiro foi feita por um estrangeiro, LASAR SEGALL em 1913.

quatro anos mais tarde Anita Malfatti realizaria uma exposição que abalaria os padrões artísticos vigentes e reuniria jovens ansiosos por mudanças nas artes brasileiras e que acabariam por realizar a semana de arte moderna, em 1922, na cidade de São Paulo.Começava então o modernismo brasileiro que procurava atualizar a arte brasileira e quebrar com o academicismo que a orientava, realizando trabalhos que nada devessem à arte européia de vanguarda, ao mesmo tempo que preservasse e valorizasse a cultura nacional.

Acompanhando  as evoluções da arte mundial

Com  o fim da ii guerra, os museus modernos são abertos e as bienais facilitam a penetração da arte internacional no país.Por volta de 1960, vemos as últimas manifestações que podem ser consideradas pertencentes ao modernismo, com os abstracionistas e neo-concretos.As décadas de 60 e 70 assistem a variadas tendências e estilos, em que podem ser destacadas a influência da pop art e uma grande busca de liberdade de expressão e experimentação.A década de 80 assistiu um particular "boom" na pintura, principalmente em seus primeiros anos, com grande números de novos pintores e produções de caráter híbrido.
Arte no Brasil colonial
Artesãos  como o tirolês Johann Traer, influenciado pelo barroco europeu, fazem objetos e móveis sacros, em Belém (pa). a pintura jesuítica se inicia em 1587, com a chegada do frei Belchior Paulo, seguido depois por pintores jesuítas ou beneditinos encarregados de adornar as igrejas: domingos da conceição, Agostinho da piedade e Agostinho de Jesus.

Holandeses  - com a invasão holandesa em 1637, chegam ao recife pintores como FRANS POST E ALBERT ECKHOUT, que influenciam artistas brasileiros COMO JOÃO DOS SANTOS SIMÕES. com a intenção de documentar a fauna e a flora e as paisagens brasileiras, eckhout e sobretudo post realizam um trabalho de alta qualidade artística. post, em suas paisagens, mostra senso de composição aprimorado ao captar a horizontalidade do relevo litorâneo brasileiro.Frans  Post (1612?-1680?), pintor holandês. vem ao Brasil durante a dominação de Mauricio de Nassau, em Pernambuco. permanece de 1637 a 1644, documentando paisagens e espécimes naturais do país. esse período é a melhor fase de sua carreira. Influencia  diversas gerações de paisagistas brasileiros.
Barroco

O  barroco brasileiro se desenvolve principalmente em minas gerais, devido ao ciclo do ouro no século xviii. o pintor Manuel da costa Ataíde (a última ceia) e o escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa, o aleijadinho, são os principais nomes. usando materiais tipicamente brasileiros (madeira, pedra-sabão), fundam uma arte nacional. no rio de janeiro destaca-se o pintor Caetano da costa e o entalhador mestre Valentim, que cria o conceito de planejamento paisagístico em locais como o passeio público; na Bahia, Joaquim José da rocha e, em São Paulo, padre Jesuíno do monte Carmelo são grandes artistas do período.

Antônio Francisco Lisboa, o aleijadinho (1730-1814) nasce em vila rica (atual ouro preto), filho de um entalhador português e de uma escrava. inicia seu trabalho como escultor e entalhador ainda criança, seguindo os passos do pai. aos 40 anos, contrai uma doença que progressivamente lhe retira os movimentos das pernas e mãos. entre 1796 e 1799 realiza o conjunto do santuário de bom Jesus de matozinhos, em congonhas do campo, com 66 imagens esculpidas em madeira e os 12 majestosos profetas em pedra-sabão. artes plásticas no Arasil
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Artes plásticas na pré-história  ( de 15.000 a 3.000 a.c.)
As  pinturas rupestres (em paredes de cavernas) mais antigas do Brasil foram encontradas na serra da capivara, no estado do Piauí. na época entre 5000 a.c e 1100, povos da Amazônia fabricaram objetos de enfeites e de cerâmica destacam-se os vasos de cerâmica da ilha de Marajó e do rio tapajós. a arte plumária  (com penas de pássaros) feitas por índios e a pintura corporal, usando tintas derivadas da natureza, representam importantes exemplos da arte indígena.
Artes  plásticas no início da colonização (séculos XV E XVI )
Junto com os portugueses, chegam ao país influências artísticas renascentistas e do começo da fase barroca. na época em que os holandeses invadiram o nordeste brasileiro e lá permaneceram (de1630 a 1654), muitos artistas retratam a paisagem, os índios, os animais, as flores e o cotidiano do nordeste. na época do governo de Mauricio de Nassau, chegam ao Brasil muitos pintores, entre eles o paisagista Frans post. este artista holandês usa técnicas de luz e cor típicas da pintura holandesa e retrata desta forma os cenários do nordeste do Brasil, no século XVII.
O  BARROCO E O ROCOCÓ (SÉCULOS XVI AO XIX)
Período  que se destaca as esculturas e decoração de igrejas com características religiosas. destacam-se neste período os seguintes artistas:  frei AGOSTINHO DA PIEDADE, AGOSTINHO DE JESUS, DOMINGOS DA CONCEIÇÃO DA SILVA E FREI AGOSTINHO DO PILAR.
No  auge do século do ouro, as igrejas são decoradas para mostrar o poder da igreja. a utilização de curvas e espirais prevalecem nas obras deste período. os artistas utilizam muito matérias-primas típicas do Brasil, tais como: pedra-sabão e madeira. o artista que mais se destacou nesta época foi aleijadinho.



O  neoclassicismo (século xix)

Dom. João vi ao chegar ao Brasil em 1808 efetuou mudanças no cenário cultural da colônia. em 1816, trouxe para o Brasil, pintores e escultores comprometidos com o ideal do neoclassicismo. destacavam-se na missão artística francesa: NICOLAS-ANTOINE TAUNAY, FÉLIX-ÉMILE TAUNAY, JEAN-BAPTISTE DEBRET, AUGUSTE TAUNAY E LE BRETON (chefe da missão). estes artistas buscaram retratar o cotidiano da colônia de uma forma romântica, idealizando a figura do índio e ressaltando o nacionalismo e as paisagens naturais.
O  ecletismo nas artes plásticas (1870 a 1922)
Período marcado pesa fusão de estilos artísticos europeus como, por exemplo, o impressionismo, o simbolismo, o naturalismo e o romantismo. fazem parte desta época: ELISEU VISCONTI, ALMEIDA JÚNIOR E HÉLIOS SEELINGER.
O Expressionismo (início do século xx)
Dois  artistas expressionistas se destacam neste período: Lasar Segall e Anita Malfatti.O primeiro, ao realizar sua primeira exposição em São Paulo, mostra sua pintura cheia de cores tropicais e repleta de cenas da realidade do Brasil.Anita Malfatti choca a sociedade tradicional com suas obras expressionistas como, por exemplo, o homem amarelo e o japonês.
Arte  moderna : modernismo na 1ª metade do século xx
O marco desta época foi a semana de arte moderna realizada em são paulo, em fevereiro de 1922. nesta semana, vários artistas comprometidos em mudar a cara da arte nacional se apresentaram e chocaram a sociedade. quebraram com os padrões europeus e buscaram valorizar a identidade nacional e uma arte, cujo cenário de fundo, eram as paisagens brasileiras e o povo brasileiro. inovaram e romperam com o tradicional. o modernismo preocupou-se muito a parte social do Brasil.Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente Do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla Do Amaral E Ismael Nery.Para valorizar a arte modernista, embora reúnam obras de vários períodos, dois museus são criados nesta época: o MASP ( museu de arte moderna de SÃO PAULO), criado pelo empresário ASSIS CHATEAUBRIAND e o mam-rj ( museu de arte moderna do rio de janeiro).
O  concretismo (décadas de 1950 e 1960)
Movimento  de arte abstrata marcado pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio. esse movimento artístico foi criado pelo grupo paulista ruptura, formado pelos artistas Haroldo de campos, Geraldo de Barros e Valdemar Cordeiro.No rio de janeiro, surge o grupo frente que contesta a arte concreta e inicia o neoconcretismo . aproximando-se da pop art e da arte cinética, elaboram obras de arte valorizando a luz, o espaço e os símbolos. são deste período: AMILCAR DE CASTRO, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape E Hélio Oiticica E Ivan Serpa.

O Informalismo e a arte abstrata (1960 a 1970)
Nesta Fase, A Arte Abstrata Passa A Ser Marcada Pelo Informalismo Lírico E Gestual. Os Meios De Comunicação Fornecem Os Temas Para A Produção De Obras De Arte Politicamente Engajadas.Destacam-Se Os Seguintes Artistas: Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Arcângelo Ianelli E Maria Bonomi.
Década De 1970: Tecnologias E Arte
Nesta Época Novos Sistemas E Meios São Utilizados Nas Obras De Arte. A Instalação (Utilização De Tecnologia Para Promover Uma Interação Entre Obra E Espectador), O Grafite (Pinturas Em Spray Em Locais Públicos), A Arte Postal ( Uso Dos Meios Postais Para Criação De Obras De Arte) E A Performance (Uso De Teatro Ou Dança Em Conjunto Com As Obras).Destacam-Se Nesta Época: Sirón Franco, Antonio Lizárraga, Luiz Paulo Baravelli, Cláudio Tozzi, Takashi Fukushima, Alex Vallauri, Regina Silveira, Evandro Jardim, Mira Schendel E José Roberto Aguilar.
Neo-Expressionismo (Década De 1980)
na década de oitenta a arte resgata os meios artísticos tradicionais, embora haja, ao mesmo tempo, o fortalecimento da arte conceitual e do abstracionismo. meios tecnológicos interferem, tornando possível o surgimento da videoarte. relações entre o espaço público e a obra de arte possibilitam uma intervenção urbana, dando origem à arte pública.importantes artistas neo-expressionistas: Guto Lacaz, Cildo Meireles, Tunga, Carmela Gross, Dudi Maia Rosa, Rafael França, Ivald Granato, Marcelo Nitsche, Mário Ramiro, Hudnilson Junior, Daniel Senise E Alex Flemming.
Pós-Modernismo ( Década De 1990 )
As Discussões Sobre A História Da Arte E Os Conceitos Artísticos Ganham Importância E Influenciam Este Período. Uso De Tecnologias, Desconstrução Da Arte, Aproximações Da Arte E Do Mundo Real, Globalização Da Arte. Estes Foram Os Caminhos Da Arte Na Década De 1990.Artistas Desta Época : Leda Catunda, Sandra Kogut, Laurita Sales, Iran Do Espírito Santo, Rosângela Rennó, Jac Leirner, Hélio Vinci, Aprígio, Ana Amália, Marcos Benjamin Coelho, Cláudio Mubarac, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Luis Hermano E Alex Cerveny..

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